sábado

A vida é generosa e, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.


O mundo chegou a um instante limite de empobrecimento ecológico de tal sorte, de tamanha gravidade, que só nos cabe a indignação e a busca pela reversão do quadro. O mundo assiste atônito à carência de uma maior consciência sobre as questões de preservação da natureza e do ecossistema. Ninguém de bom-senso pode adiar essa discussão a menos que queira perder o bonde da história. O momento atual é propício à elaboração de leis que visem dar prioridade às questões relacionadas à preservação da ecologia, do meio-ambiente, com discussões para se criar uma consciência ecológica em cada cidadão.
A cidadania de que tanto se fala é algo bem mais complexo e abrangente que alguém possa imaginar. Passa, sobretudo pela consciência de que, sendo o homem o único ser pensante na terra, cabe a ele o ônus de tornar a vida de todos, homens ou não, respirável em total consonância com a mãe natureza. Cobrar os seus direitos é dever de todo cidadão, mas sem jamais se esquecer dos seus deveres para com a sociedade. Cidadania é mesmo assunto que precisa ser levado às escolas, assim que a criança comece a ter um mínimo de entendimento de vida e do mundo em que vive. Está na educação a raiz da cura de todos os nossos males. Cidadania pressupõe-se uma via de mão dupla, em que cada um respeite o outro e todos passem a respeitar aquilo que temos de mais precioso que é a natureza da qual somos parte integrante. É hora de darmos as mãos e buscarmos nas soluções mais simples a saída para um mundo melhor. Um pequeno exemplo podemos deixar aqui: os grandes lixões que emporcalham e destroem o meio-ambiente, geralmente circunscritos às periferias das grandes cidades, precisam deixar de existir. Cabe ao poder público dar prioridade à instalação de projetos ambientais que implementem a construção de centenas de estações de lixo por esse país afora. É simples. Apenas um exemplo de como se começar.


Um comentário:

  1. Não podia estar mais de acordo. É de facto necessário formar consciências para a necessidade de defender o planeta, a água, a atmosfera e a biodiversidade, assim como aquela parte da humanidade que vive abaixo do limiar da dignidade humana.

    As escolas já têm uma componente de educação ambiental, talvez ainda insuficiente, mas, o pior é que as gerações mais "velhas" não dão o exemplo (não generalizando, claro), e assim fica difícil às crianças captar verdadeiramente a mensagem.

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