O objetivo do projeto da Caixa Econômica Federal é fechar até seis lixões até 2015, construir aterros sanitários modernos, aumentar em 4.000 toneladas por dia o volume de lixo enviado para aterros sanitários ambientalmente sustentáveis, desenvolver instalações alternativas para o tratamento do lixo e integrar o financiamento de carbono a essas atividades. O projeto também envolve um conjunto de ações sociais vinculadas à gestão dos resíduos.
O projeto permitirá que a Caixa Econômica Federal planeje produtos de empréstimo para investimento no setor de resíduos sólidos, preparação e gestão de projetos de financiamento de carbono e estruturação de operações mistas (empréstimo/financiamento de carbono). Segundo o Bird, estas ações contribuirão para a expansão da capacidade do setor público, especialmente nos municípios e nas instituições financeiras, visando atrair investimentos privados para o tratamento final e a disposição de resíduos sólidos.
O Brasil tem sido um dos países mais proativos no aproveitamento das oportunidades de financiamento de carbono do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e ocupa atualmente o terceiro lugar no mundo (depois da China e da Índia) em número de projetos de MDL ativos. A iniciativa da Caixa Econômica Federal servirá de estímulo a novos projetos de carbono do Brasil no setor de gestão de resíduos sólidos, avalia o banco.
“Este projeto chega em um momento crucial, após a sanção da Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos e deverá incentivar os investimentos no setor”, afirmou Paul Procee, gerente do Projeto pelo Banco Mundial. “O projeto contribuirá para o desenvolvimento de estratégias inovadoras e sustentáveis de gestão de resíduos sólidos, redução dos impactos sobre o meio ambiente e melhoria da qualidade de vida dos catadores de lixo que vivem e trabalham em condições nocivas à saúde.”
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