quarta-feira

Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) tornou-se um fator de competitividade para os negócios. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço de seus produtos. Depois, veio a onda da qualidade, mas ainda focada nos produtos e serviços.
Hoje, as empresas devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, empregados, parceiros e colaboradores. Isso inclui também a comunidade na qual atua, o governo, sem perder de vista a sociedade em geral, que construímos a cada dia. Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambiente, promover a inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte, entre outras iniciativas, são diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos consumidores ou clientes. Pelo retorno que traz – em termos de reconhecimento (imagem) e melhores condições de competir no mercado, além de contribuir substancialmente para o futuro do país –, o movimento da Responsabilidade Social Empresarial vem crescendo muito no Brasil. Já é significativo o número de grandes e médias empresas que selecionam fornecedores (micro e pequenos) utilizando critérios da RSE nos negócios.Também no acesso aos créditos e financiamentos é crescente a incorporação de critérios de gestão responsável. A imprensa está cada vez mais fiscalizadora e os consumidores, por sua vez, mais exigentes. O negócio baseado em princípios socialmente responsáveis não só cumpre suas obrigações legais como vai além.Tem por premissa relações éticas e transparentes, e assim ganha condições de manter o melhor relacionamento com parceiros e fornecedores, clientes e funcionários, governo e sociedade.Ou seja: quem aposta em responsabilidade e diálogo vem conquistando mais clientes e o respeito da sociedade. A pequena empresa que adota a filosofia e práticas da RSE tende a ter uma gestão mais consciente e maior clareza quanto à própria missão. Consegue um melhor ambiente de trabalho, com maior comprometimento de seus funcionários, relações mais consistentes com seus fornecedores e clientes e melhor imagem na comunidade.Tudo isso contribui para sua permanência e seu crescimento, diminuindo o risco de mortalidade, que costuma ser alto entre os novos negócios. A maneira como as empresas realizam seus negócios define sua maior ou menor Responsabilidade Social Empresarial. O conceito da RSE está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios e deve refletir-se nas decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, no meio ambiente e no futuro dos próprios negócios. De um modo mais simples, podemos dizer que a ética nos negócios ocorre quando as decisões de interesse de determinada empresa também respeitam o direito, os valores e os interesses de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, são por elas afetados. Assim, uma empresa pode oferecer o melhor produto ou serviço imaginável para seus consumidores e clientes, mas não estará sendo ética em suas relações com a sociedade se, por exemplo, no desenvolvimento de suas atividades não se preocupar com a poluição que gera no meio ambiente.

Homenagem às Empresas Brasileiras Sustentáveis empresas certificadas em conformidade com a Norma ISO 14001.
O evento contempla as empresas que possuem certificação em conformidade com a norma ISO 14001; Balanço Social e Ambiental; e as empresas que voluntariamente estão fazendo a mitigação (neutralização, compensação e o inventário) das emissões de GEE – Gases de Efeito Estufa, de suas atividades.
A finalidade da homenagem é estimular a integração do desenvolvimento da sustentabilidade empresarial e a performance financeira, proporcionando às empresas participantes: o aumento da visibilidade no mercado nacional e internacional; a consolidação da credibilidade entre clientes, fornecedores e colaboradores; a divulgação dos investimentos feitos para a melhoria contínua e o fortalecimento do comportamento ético da empresa frente à sociedade; e o cumprimento de seu papel de empresa cidadã, incentivando ao consumo sustentável.
O evento em comemoração às empresas certificadas aconteceu no dia 10 de junho de 2010 na sede do CRQ-IV Região de São Paulo, SP, o evento contou com a presença de autoridades, especialistas no tema e representantes das empresas homenageadas, bem como organismos certificadores, Inmetro, ABNT, entre outros.

“Para nós da empresa o reconhecimento dado àqueles que foram homenageados foi de suma importância, não somente por premiar as ações desenvolvidas pelas empresas”, mas o prêmio é um incentivo para cada vez mais aprimorarmos e nos adequarmos para as novas tecnologias. Este reconhecimento amplia nossas responsabilidades com a construção de uma sociedade sustentável.

Vega vence contrato que pode atingir R$ 480 milhões

A Solví Resíduos Públicos, conhecida no mercado por sua marca e empresa mais conhecida, a Vega Engenharia Ambiental, fechou contrato para fazer a limpeza pública de Salvador pelos próximos cinco anos.

Segundo Carlos Alberto Almeida Júnior, diretor da empresa, o contrato tem duração de um ano, renovável por mais quatro, e poderá garantir receita bruta de R$ 480 milhões ao fim do período de cinco anos.

Outras três empresas locais fazem parte do consórcio vencedor, mas a Vega é a dona de maior fatia do negócio. Mensalmente, são quase R$ 8 milhões de faturamento, diz o executivo.

De certa forma, a vitória representa a continuidade da prestação do serviço pelo grupo na cidade.

Almeida Júnior diz que, até a atual licitação, quem prestava o serviço em Salvador era outra empresa da Solví Resíduos Públicos, chamada Revita.

O contrato inclui da coleta de resíduos sólidos urbanos e a varrição até a limpeza das praias e operações especiais, como a coleta de lixo durante o agitado Carnaval na cidade.

Mais aterros

Apesar dos contratos de serviços de limpeza como este serem importantes para a Solví Resíduos Públicos, sua estratégia de crescimento para os próximos dois anos está mais focada no tratamento de resíduos sólidos.

Neste ano, a área deverá representar 32% dos R$ 730 milhões previstos de faturamento.

Em dois anos, a expectativa é ser responsável por 50% de uma receita de R$ 1 bilhão.

Para isso ser possível, a companhia investe forte na construção de aterros sanitários. Tem atualmente quatro em funcionamento, nas cidades de Rio Grande (RS), Santa Maria (RS), Salvador e São Paulo. E prepara outros dezesseis.

Em 2011, deverão entrar em operação unidades em São Leopoldo (RS), Giruá (RS), São Gabriel (RS), Barra Mansa (RJ), além de uma nova na capital paulista e outra em uma cidade da região central do estado (o nome da cidade é mantido em sigilo pela empresa).

No ano seguinte, faz parte do planejamento estratégico da empresa a implantação de outras oito unidades, sendo quatro em Minas Gerais, duas nas regiões Norte e Nordeste do país, uma em Santa Catarina, uma no Paraná, uma no Rio de Janeiro e outra no litoral de São Paulo, onde o problema de falta de aterros sanitários é crítico - o lixo produzido na Baixada Santista sobe a serra de caminhão para ser depositado em lixões de cidades da região metropolitana de São Paulo.

Segundo Almeida Júnior, de modo geral, a escolha das cidades é determinada pelo critério de potencial de tamanho. A companhia se interessa por aglomerações urbanas com mais de 250 mil habitantes, ou municípios menores, mas que sejam o polo de regiões reunindo igual número de habitantes.

Apesar de o grupo Solví ter em Salvador e São Paulo tanto aterros quanto contratos de limpeza urbana, este não é um critério usado para definição do local de construção dos depósitos, afirma Almeida Júnior.

Mais importante para a empresa, diz, são contratos de longo prazo, que garantam o retorno de grandes investimentos, como o fechado recentemente com São Carlos, no interior de São Paulo, por 20 anos, onde serão colocados R$ 18 milhões.

Os aportes anuais previstos na expansão do número de aterros, neste ano e nos próximos dois, são de cerca de R$ 100 milhões, diz o executivo.







Novo aterro em Fazenda Rio Grande já começou a funcionar

O aterro sanitário da Caximba, na região Sul, deixou de receber nesta segunda-feira (1) o lixo domiciliar de Curitiba e de 17 municípios da Região Metropolitana, que usarão aterros particulares licenciados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e credenciados pelo Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos.

Grande parte do lixo, cerca de 2.300 toneladas por dia, será destinada para o aterro da empresa Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande. Outra parte, 100 toneladas, seguirá para a Essencis Soluções Ambientais, na Cidade Industrial de Curitiba.

As duas empresas foram credenciadas pelo Consórcio depois de apresentar licença de operação, documento fornecido pelo IAP que habilita empreendimentos. O credenciamento dos aterros particulares é uma medida intermediária até o desfecho da licitação do SIPAR.

Mesmo com o aterro fechado, a Prefeitura de Curitiba continuará as obras que atendem ao Plano de Encerramento do aterro aprovado pelos técnicos do IAP, de drenagem, melhoria no sistema de tratamento de chorume, entre outras.

No aterro também continuam o monitoramento geotécnico e ambiental e de vigilância, medidas aprovadas pelos técnicos do IAP. A Prefeitura de Curitiba criará um parque municipal na região da Caximba, e fará projetos para aproveitamento do biogás do aterro.

“São obras que atendem a todas as exigências técnicas necessárias para garantir o encerramento adequado e seguro do aterro”, diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

O Centro de Gerenciamento de Resíduos Iguaçu localizado no município da Fazenda Rio Grande recebeu um total de 1200 toneladas no primeiro dia de operação (segunda-feira dia 1.º de novembro de 2010). O empreendimento da Estre Ambiental começou a operar às 10 horas da manhã quando o primeiro caminhão, trazendo 25 toneladas de lixo do município de Colombo, despejou a sua carga na área preparada pelos técnicos ambientais da empresa.

O volume de 1200 toneladas foi apurado entre as 10 e as 18 horas de segunda-feira. Foram 150 caminhões que passaram pelas balanças do CGR Iguaçu. A Estre possui licença para operar 2400 toneladas dias.

“Nos próximos dias vamos operar com a capacidade total permitida. Estamos satisfeitos com o primeiro dia da operação, tudo ocorreu conforme o planejado, sem nenhum tipo de imprevisto. Foi um sucesso. A população de Curitiba, da Fazenda Rio Grande e dos demais municípios da Região Metropolitana podem ter certeza de que o lixo está tendo o destino ambiental correto, dentro das mais rígidas normas de controle e fiscalização”, comentou o biólogo Dirceu Pierro Júnior, Diretor Comercial Corporativo da Estre Ambiental.