terça-feira

Prefeitura de São Bernardo apresenta plano de usina de energia


Em audiência pública, prefeitura apresenta plano de usina de energia.

Trata-se da primeira PPP (Parceria Público-Privada)

A Prefeitura de São Bernardo realizou na manhã desta sexta-feira, no Teatro Lauro Gomes, audiência pública da primeira PPP (Parceria Público-Privada) do município. Na ocasião, foi apresentado o plano de implantação e operação do sistema de processamento e aproveitamento de resíduos, com a instalação de uma usina de energia, cujo projeto contempla um processo único no país.

Orçada em R$ 220 milhões, a usina de energia irá realizar a destinação correta de todo tipo de material, que vai desde resíduos orgânicos a materiais de fácil reciclagem. A expectativa da Administração é lançar o edital em 90 dias e ter até o final de 2011 o contrato assinado e todas as formalidades cumpridas. O projeto será implantado em 2012, na área onde estava localizado o antigo lixão do Alvarenga.

Para o coordenador do Conselho Gestor Municipal de Parcerias Público-Privadas e secretário de Coordenação Governamental, Tarcísio Secoli, com a implantação da usina de energia, São Bernardo terá um ganho imensurável no futuro.

"Atualmente nós reciclamos pouco mais de 1% do lixo coletado na cidade. O objetivo com a usina é chegar aos 10%. Além do mais, queremos de fato discutir um modelo de PPP que possa envolver toda a sociedade", ressaltou. Segundo Tarcísio, a empresa ganhadora também terá que incentivar a criação entre seis e oito cooperativas de catadores, o que vai gerar renda e mais inclusão entre esses trabalhadores.

O secretário de Assuntos Jurídicos e Cidadania, Marcos Moreira, explicou que a audiência pública atende uma exigência legal da Lei Municipal e Federal das Parcerias Público-Privadas. "É uma audiência que tem como responsabilidade preparar um edital de licitação para a concessão desse sistema. Nossa intenção é diminuir e, a longo prazo, acabar com a técnica de aterrar o lixo", disse.

Ele ainda esclarece que o contrato com o aterro será mantido até a construção da usina, que permitirá reciclar o lixo, produzir um composto orgânico, gerar biogás e, com isso, energia elétrica.

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